quarta-feira, 1 de agosto de 2012

The Big Bang Theory (5.06) - The Rhinitis Revelations


Soft kitty, warm kitty, little ball of fur happy kitty, sleepy kitty, purr purr purr…

Sem dúvida, esta foi a melhor participação de Laurie Metcalf na série. Um episódio focado em sua personagem e no relacionamento com Sheldon e seus amigos não poderia ter funcionado tão certo. Desde o começo, foi tudo sob medida: cenas, falas, interações, aparições das personagens, interpretações, roteiro, fotografia e edição. Ao falar assim, parece que se trata de um filme, mas não, foi só um episódio com um ritmo que lembrou muito o início da série.

Mary Cooper dizendo que já levou o ‘pequeno’ Shelly ao médico e ficou comprovado que ele não era maluco, fez-me lembrar da cena em que ele tinha dito isso. É lógico que os especialistas de Houston diriam o contrário sobre este diagnóstico, assim como nós já sabemos da resposta, mesmo não sendo médicos. Afinal, a família Cooper é a combinação perfeita de genialidade e loucura.

Repararam na espada de Game of Thrones, de The Russian Rocket Reaction? Ela aparece por volta dos 11:16, atrás da porta, no momento em que o Raj pergunta se o Sheldon estava a falar da roupa dele. Que detalhe incrível. Por mais imperceptível que possa parecer, mostra mais uma vez, que os roteiristas apostaram em dar continuidade aos episódios. Além de mencionarem a ‘futura’ viagem à Estação Espacial Internacional, de Howard, também do 5x05. Isso é tão simples, mas faz uma diferença imensa à série.

Até o insulto à Penny foi bom (algo que não acontecia há certo tempo); Raj bêbado e triste por nunca ter ninguém (sempre quando isso acontece, vem-me à mente Bridget Jones Diary); a piada na igreja sobre o tanquinho (blasfêmias à parte, não teve como não rir); Leonard simpático e engraçado (sim, tenho os meus problemas com ele, mas sem a Pryia por perto, gosto mais dele).


A participação de Amy foi direta e reta. Mais à frente, talvez seja interessante ver uma interação dela com sua sogra, porém por enquanto, ela e as suas experiências com macacos estão de bom tamanho. Fiquei até mal por não ter sentido falta de Bernadette. Ela foi o grande destaque dessa primeira leva de episódios, agora em The Rhinitis Revelation, ela não teria sentido em participar. Logo, já passou o sentimento de culpa.

O fato de terem abordado a realidade do ser humano, que até então, Sheldon acreditava ser o único ‘diferente’ de toda a raça humana, foi mais do que na hora. Não que isso vá mudar algo no comportamento de Shelly, mas ele assumir que também pode ser normal é totalmente inesperado - contudo, do jeito dele - “Olha nós dois: Eu, um físico superdotado. O tipo de mende que surge uma vez, talvez duas por geração. Você, o homem comum, cansado de seu trabalho como corretor, ou vendedor de aspirador de pó ou engraxate. Mas lá dentro... hunf! Aparentemente somos farinha do mesmo saco. Uma farinha comum, e o tipo de farinha que surge uma vez, talvez duas por geração”.


E o que foi ouvir a versão original de Soft Ktty? Com certeza um dos momentos mais épicos de todas as temporadas. Não foi por menos que este episódio teve a audiência de 14,93 milhões e o ratings de 5.1.

Sra. Mary Cooper, por favor, volte quando quiser!

Nota: 9

Obs.: Comparado ao episódio anterior, The Rhinitis Revelation merecia 10, mas chegou perto, sendo um dos melhores da atual temporada. 

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