sábado, 28 de julho de 2012

The Big Bang Theory (5.05) - The Russian Rocket Reaction


Mortal enemy? Sheldon, I know you're a bit of a left-handed monkey wrench, but you really have a mortal enemy?


Por mais que Sheldon queira começar a sua coleção de espadas com uma Excalibur, e governar o reino de Londres, é com a de Game of Thrones que ele e Leonard acabam por comprar. Ficou claro que o Mr. Cooper não é o mestre da ‘pechincha’, mas quando o assunto é o seu arqui-inimigo Will Wheaton, não há o que discutir: a lembrança da ausência de Wheaton na convenção de Star Trek, que deixou Sheldon sem o seu autógrafo na figurinha de Wesley Crusher.

“Interessante. Você vê a traição dos outros, mas não vê a sua”. A amizade de Hofstader e Cooper rendeu até algumas risadas, mas no geral, ficou mais entre o irritante e o forçado, como se não houvesse um roteiro melhor. Ficou bastante infantil - não pela atuação, repito, pelas falas. - Ir ou não ir à festa de Will Wheaton virou um teste de confiança desconfortável e com um resultado previsível, algo que não é comum em The Big Bang Theory.

Em contrapartida, em ‘The Russian Rocket Reaction’, a NASA escolheu o modelo de telescópio espacial de longo alcance da equipe de Howard, para ir à Estação Espacial Internacional. O que Wolowitz não esperava era ver Bernadette e a mãe dele, o impedindo de ir ao espaço dentro de um míssil russo, como um verdadeiro astronauta, sonho este, também compartilhado pelo quarteto geek.

Melissa Rauch está cada vez melhor como Bernadette. Ela e o seu companheiro de cena, Simon Helberg trabalham muito bem em cena, ainda mais quando a Sra. Wolowitz também dá o ar da graça na história. A parte que eles conversam dentro do carro ficou extensa demais, contudo, conseguiram ser a melhor parte de todo os 21 minutos de entretenimento.

Ver Sheldon e Will Wheaton, depois de todas as temporadas anteriores, sendo amigos? Não funcionou. Nem mesmo a participação de Brent Spiner foi bem aproveitada. Ele como o novo arqui-inimigo de Shelly ficou estranho. Ficou com cara de ‘reta final de última temporada’, sabe? Um happy ending desnecessário, que poderia render muitas outras tramas para a série, que é sucesso nas noites de quinta-feira, da CBS.


Jim Parsons é o tipo de ator completo, afinal, toda comédia tem o seu tom de drama escondido, seja na expressão, no diálogo ou mesmo na construção da história da personagem. Já vimos o Sheldon de várias formas, mas o deste episódio, em específico, foi o mais fraco construído de texto (roteiristas), execução, enredo e finalização. No geral, não houve consistência suficiente para criar um bom episódio.

Até as melhores séries de comédia passam por isso, não é verdade?

Nota:
 5,5

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